PES 2018: Review completo do jogo

Fala aí rapaziada !

Aqui é o Ricardo de novo com a minha opinião sobre a versão final do PES 2018.

Jogabilidade

A jogabilidade do jogo final me pareceu mais polida e bem trabalhada, mas, está com três erros graves.

O primeiro deles é a linha defensiva. Mesmo jogando contra o computador num nível alto, contra um adversário online ou contra um adversário presencial, a defesa para se você fizer 1-2 na frente dela. O atacante corre para receber a bola de volta, mas a zaga fica estática, parada, deixando o atacante prosseguir com a bola até finalizar em gol. A zaga só vai atrás do atacante se você fizer isso manualmente, pois os jogadores não fazem isso por conta própria.

O segundo problema é a troca do cursor dos jogadores. Se você deixa na opção de troca manual ou semiassistida, o cursor raramente vai pro jogador que deveria ir (aquele que está mais perto da bola ou está à frente do atacante). No automático então, é pior ainda, pois ele fica mudando sem parar após as linhas de passe do adversário e, acontecendo isso, você não consegue acompanhar a jogada dele.

O terceiro erro que está difícil de lidar na versão final é a “marcação inexistente”. Quando um atacante tenta passar pelo adversário, mesmo que você faça a tradicional marcação X+A (Xbox) ou quadrado+X (Playstation), o atacante passa pelo marcador como se ele não estivesse ali. Esse tipo de marcação só tem algum resultado, quando o marcador tem um poder de marcação bem alto (Kanté, Matic, Mascherano, Busquets...). Do contrário, o atacante passa sem qualquer tipo de dificuldade, atrapalhando muito a marcação no jogo. Você só consegue dificultar a vida do atacante se der o “bote”, apertando o botão de marcação duas vezes rapidamente (A no Xbox e X no Playstation). O problema de usar esse artifício é que o “tackle” faz o marcador ir pra cima do atacante e, se o marcador errar esse bote, o atacante fica com a frente livre para partir em direção ao gol.

Deve haver alguma forma de corrigir isso, implementando um botão de “cercar”, para o marcador entrar em contenção quando o atacante parar na frente dele, fazendo ele tomar a bola do atacante caso ele tente passar e obrigando-o a tabelar ou correr para longe do zagueiro, pois, se ele tentar passar, será bloqueado. Esse método funciona muito bem na franquia concorrente e pode ser utilizado na franquia PES.

Quanto ao restante da jogabilidade, eu gostaria de destacar o seguinte: os goleiros continuam defendendo muito bem, sabendo se posicionar, sabendo fechar o ângulo do atacante, fazendo novos movimentos tanto pra defender, como para repor a bola em jogo. As novas movimentações dos jogadores estão bem legais, principalmente o passe em profundidade de trivela. Isso eu achei sensacional. Tenho um exemplo para mostrar como isso funciona. Um jogador está de frente pro outro bem na linha do último passe. O meia quer dar um passe em profundidade, mas, como o zagueiro está de frente pra ele, ele não pode fazer isso sem o zagueiro interceptar o passe. Sendo assim, a única forma que ele tem de dar um passe nas costas do zagueiro é dar um passe de curva de trivela do lado do zagueiro, com a curva indo na direção do outro atacante. Fazendo isso, o atacante sai nas costas da zaga em direção ao gol. Achei esse novo passe muito legal.

Gráficos

Os gráficos continuam excelentes e mostrando, de forma bem detalhada, tudo que envolve uma partida de futebol. O estádio, os torcedores, banco de reservas, garrafinhas de água, câmeras, o pessoal de apoio, árbitros, os técnicos, as expressões faciais dos jogadores, os uniformes tanto dos jogadores de linha quanto dos goleiros, enfim, tudo muito bem feito e, a minha única ressalva quanto a isso, são alguns serrilhados que aparecem quando as imagens passam mais rapidamente e alguns borrões nas imagens. (na versão para Xbox One)

Narração

A narração de PES 2018 melhorou com relação ao seu antecessor, mas, até onde eu percebi, nada muito revolucionário não e ainda tem alguns erros inadmissíveis, como o comentarista Mauro Beting, se referindo ao narrador como Silvio (Luiz), antigo narrador do jogo e não Milton Leite (atual). O detalhe maior é que o Silvio Luiz não saiu no 2018 não, saiu da franquia já na versão anterior (2017).

Novos modos

O modo Random Selection Match e o Coop são muito interessantes e divertidos.

No primeiro você escolhe uma equipe para determinar que uniforme você usará e, depois disso, você precisa definir alguns parâmetros para que o jogo escolha seus jogadores. Se você os definir, a sua equipe terá jogadores só de uma Liga ou só de uma equipe, mas, se você não definir nenhum parâmetro, o seu time poderá ter qualquer jogador que faça parte do game. Isso causa uma certa euforia, pois você fica ansioso para saber quais jogadores virão para a sua equipe. Depois de feito o sorteio você pode trocar de um a três jogadores do time contrário, menos os jogadores que seu adversário definir como insubstituíveis. É claro que ele não sabe quem você escolheu e vice versa, por isso, é muito legal quando você quer trocar um jogador e consegue ou ainda tenta trocar um jogador e não consegue porque o adversário o bloqueou. Isso aumenta ainda mais a rivalidade antes da partida. Depois de escolhidos os jogadores, é só jogar e se divertir.

Já no Coop, o jogo é bem legal, pois você pode jogar com até mais dois amigos contra até três pessoas. Três em cada time. Caso você não consiga achar três adversários reais, o computador controlará os jogadores faltantes.

Depois de começada a partida, fica uma espécie de barra de energia na parte de baixo da tela, mostrando a pontuação de cada jogador de acordo com seus acertos e erros na partida. No final de cada tempo você tem uma análise mais detalhada dessa pontuação e vê como você e seus colegas estão indo no jogo.

As partidas que eu joguei rodaram lisas, o que me deixou ainda mais interessado em jogar esse modo, pois ele é bem divertido.

Bom, então é isso aí pessoal. Espero que gostem e continuem acompanhando as postagens aqui do Blog.

Um abraço

Ricardo Faria Teixeira

PESTEAMBR

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