Antes do lançamento, Assassin’s Creed Shadows gerou muita controvérsia na internet devido à escolha de um dos protagonistas. Recentemente, durante uma reunião com acionistas, uma jovem investidora aproveitou o espaço para questionar o CEO Yves Guillemot sobre as críticas de que o jogo seria “woke”.
“A Ubisoft foi acusada e criticada por essa tendência “woke”. E esse [jogo] se passa no Japão medieval do século XVI, e o protagonista é um samurai africano. Essa é uma escolha ousada por parte da Ubisoft”, comentou a investidora. Ela então questiona como o CEO explica “a reputação deteriorada da Ubisoft” e se irão “recuar dessa agenda política”.
Em resposta, Guillemot destacou que Yasuke foi uma pessoa real e que a equipe queria contar uma história diferente com este jogo. Além disso, o CEO afirmou que mostrar Yasuke tem sido algo “extremamente bem-sucedido”.
“Obviamente, com relação a este jogo em particular, qual era o nosso objetivo? Queríamos mostrar personagens com jornadas heroicas. Todo mundo quer jogar uma jornada de herói. Você muda suas circunstâncias e se torna algo mais — e isso é uma expectativa muito forte dos jogos. Esta é uma busca heroica, e isso não se aplica apenas à Ubisoft… Este é um personagem real. É alguém que realmente existiu. E mostrar esse personagem tem sido extremamente bem-sucedido. E é por isso que decidimos contar essa história. Queríamos contar uma história diferente.”
Fonte: Kotaku
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